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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 4 de junho de 2008


Yeda tem agilidade somente para a violência policial

A Brigada Militar destruiu ontem o novo acampamento recém montado pelo Movimento Sem-Terra às margens da RS-040, em Viamão, distante vinte quilômetros de Porto Alegre. Cerca de sessenta famílias estavam construindo os barracos de lona quando policiais militares chegaram ao local. A informação é da Agência Chasque.

O subcomandante da Brigada Militar, Paulo Mendes, conhecido pelo truculência que emprega nas ações, afirmou que o proprietário da área procurou a polícia e pediu a reintegração de posse (à PM, e não ao Judiciário), que foi feita sem ordem judicial.

As famílias relatam que a área foi cedida por um apoiador do MST. Também contam que os alimentos foram jogados na lama e os barracos de lona, destruídos.

Em nota, o MST critica a ação dos policiais militares e a omissão da governadora Yeda Crusius (PSDB) em relação às questões sociais.

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A governadora Yeda Crusius poderia mostrar essa mesma agilidade policial que usa ao reprimir legítimas reivindicações sociais, para igualmente reprimir e afastar seus companheiros de partido e aliados políticos que são suspeitos de participarem do maior roubo da história no serviço público estadual – o desvio de 44 milhões de reais do Detran/RS.

Alertada sobre o problema no Detran, a governadora preferiu a omissão e o recolhimento.


19 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Que lindinho, a elite do MST manda que seus cordeirinhos ocupem terreno localizado na RS 040 e tudo deve ficar assim mesmo? Não se trata de violência policial, não se trata de fascismo, mas de cumprimento de um poder que só o Estado tem: o poder de polícia. Este poder discricionário do Estado deve ser exercido em relação a todos, inclusive o pessoal do colarinho branco que usa, abusa e coloca no seu bolso ou no bolso do partido (qualquer partido) dinheiro público.

Anônimo disse...

Lembrando os velhos tempos Maia. Que saudades heim! Entravam na tua casa quando e como bem queriam, te lembra? Está grifado no texto "que a detruição foi feita sem ordem judicial" e comandada pelo oficial que esta se especializando neste tipo de procedimento! E quanto aos colarinhos brancos que tu votou, acampados no Piratini, agindo como se nada tivesse acontecendo, algo a declarar?

Carlos Eduardo da Maia disse...

O MST estava na margem da rodovia com suas mulheres e crianças que circulavam por ali. O terreno é público, do Estado do Rs, pois a rodovia é estadual. No final da tarde de ontem a elite do MST mandou que o movimento bloqueasse a rodovia causando um imenso congestionamento. E o que é mais impressionante é que tem gente que acha que isso é absolutamente normal, que pessoas possam acampar ao longo da rodovia, crianças circular por aquele local etc.... E mais, Viamão é região metropolitana de POA, não é terra de latifúndio...

Anônimo disse...

Faltam argumentos?

Anônimo disse...

E quando o MST invade e destrói sedes de fazendas sem ordem judicial, incentivados pelo subcomandante Stédille, ninguém vê abuso?

Biniatti

Anônimo disse...

Vejo sim Biniatti! O MST apesar de ser um movimento que considero justo, infelizmente, muitas vezes utiliza estes procedimentos e, nestes momentos, perde a razão e meu apoio. Esta forma de protesto não é inteligente e eu não concordo com ela. Gandhi sacudiu um pais inteiro praticamente sem fazer nada, só que lideres daquele calibre e carisma "não dá em toceira"!

Carlos Eduardo da Maia disse...

E a Casa Caiu. Vale a pena ouvir a gaúcha agora, 14:45, sobre as gravações da interceptação telefônica do caso Detran-RS. Tem gente graúda envolvida. E muito graúda.

Anônimo disse...

Será que a Tia está com os dias contados? E o Maia está entregue.

Anônimo disse...

Olha gente pro Maia tá dizendo isso, (ele que ajudou a eleger essa famigerada gatunagem que tomou conta do Estado), deve ser MUITO grave mesmo.
Maria Eduarda

Carlos Eduardo da Maia disse...

Maria Eduarda, ajudei sim a eleger Yeda e apoio seu governo na tentativa de estancar a crônica dívida do estado. É o governo que mais se engajou nesse sentido. Mas se ela estiver envolvida nessa gatunagem tem que sair. E vou apoiar sua saída.

Anônimo disse...

O Feijó não pode assumir, afinal o benefício do caixa 2 foi da chapa.

E aí vem o Moreirão, sai da frente...

Anônimo disse...

Moreirão é o vale-tudo no RS. Filhote de Padilha, padilhinha é.
Já viram que rima daria...

Carlos Eduardo da Maia disse...

A questão aqui não é caixa 2 é a alegação dela saber do esquema quando governadora. É mais grave.

Anônimo disse...

Agora temos que chamar o Vieira da Cunha, o "Paladiho" da Moralidade Pública, sic,
Maria Eduarda

Anônimo disse...

Adiós, governinho do Maia. Adiós! Engraçado que a casa do PSDB está caindo aqui e em SP. Seria alguma coincidência?? rsrs

Velha oligarquia, revestida de nova. Fora!

Quanto ao MST, acho que os sem terra tinham que largar tudo e entregar panfleto na esquina democrática, como fazem as ONGs. Medida bonita, que não é agressiva, tida como "civilizada". É verdade que não vão conseguir nada, mas isso é bem mais bonito.

Assim como é bonito que o pobre fique nas vilas e pare de nos encher a paciência. E quando assaltarem, nossa querida BM meta-lhe o pau. É isso aí!

aaaaaaarrrrrrrggggggghhhhhh, é muito fingimento. O melhor para não sofrer é fechar os olhos. Dá-lhe hipocrisia. E assim vamos nóis.

Ana Maria

Anônimo disse...

Democrático é quando os plantadores de soja trancam as estradas para reclamar do preço dos insumos. Querem o que, socializar os custos? E a remuneração pela venda do produto? Bom, aí é particular.

Anônimo disse...

E a bandidagem do agronegócio faz tudo isso devendo pro banco do Brasil. Quando ganham um dinheirinho na safra vão correndo comprar o 4x4 da moda pra ostentar.

Anônimo disse...

Pau no MST, sempre que estiverem promovendo badernas.

Vivas para a Brigada Militar!



Quebra-queixo

Anônimo disse...

Quebra queixo:

Reforma Agrária é politica pública, baderna é opressão, e bate em mulher e criança ainda é covardia.

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