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quarta-feira, 4 de março de 2009

MST já tem treze acampamentos no RS


Hoje foi aberto novo acampamento na Metade Sul

Um novo acampamento de luta por reforma agrária foi aberto nesta ensolarada manhã de quarta-feira pelo Movimento Sem-Terra em Jaguarão, no extremo Sul do RS, fronteira com o Uruguai.

Cerca de cem famílias deverão permanecer acampadas no local. A área foi cedida por um pequeno agricultor do município para instalação do novo acampamento.

Agora, o MST soma treze acampamentos no Estado e 1.400 famílias acampadas. Em Jaguarão, a maior parte das famílias acampadas são do próprio município, principalmente pequenos agricultores com menos de um hectare e empregados precários e temporários de chácaras e granjas na região.

Com o acampamento, o MST pretende denunciar a existência de latifúndios que não cumprem a sua função social no município, assim como o descaso do poder público com o grande número de trabalhadores rurais despossuídos de terra na Metade Sul.

20 comentários:

Anônimo disse...

O portal da RBS informa ou mente que foi uma "ocupação de propriedade". Mas não diz que foi com cedência do próprio dono. A intenção sempre é de desqualificar a luta do MST. O nome disso é panfletagem ideológica travestida de jornalismo informativo.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Eu não acredito no MST. Em qualquer país democrático o MST seria considerado como ente ilegal, mas no Brasil onde predomina a ditadura do politicamente correto, o MST deita e rola. Quatro pessoas foram executadas em Pernambuco, numa chacina e o Tarso Genro tem a cara de pau de dizer que tudo está dentro da normalidade. E as nada transparetes ONGS ligadas ao MST fazem questão absoluta de não prestar suas contas. O MST não é um movimento de baixo para cima, mas idealizado por uma elite política de cima para baixo, com o objetivo claro de catequisar os cordeirinhos que ingressam no movimento, assim como outros ingressam na igreja universal do Bispo Macedo. Não existe diferença nenhuma. A hipocrisia é a mesma.

Anônimo disse...

Eu não acredito no Maia. Nem no Papai Noel.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Se 4 pessoas do MST tivessem sido executadas em Pernambuco, toda a mídia, inclusive a grande, alagariam os fluxos da vida com posts, matérias, denúncias, indignações e inconformismos. Manifestações seriam realizadas, carreatas e passeatas também. Mas como foi o MST que assassinou, todo mundo, inclusive a grande mídia, se cala. O silêncio é quase absoluto. É muita hipocrisia.

Anônimo disse...

compare as vítimas do latifúndio. Existe paridade nos números??? milhares de militantes sociais do campo tombaram até hj, enquanto apenas alguns representantes e jagunços do latifundio morreram durante dezenas de anos com ampla divulgação e alarde da grande mídia.

Anônimo disse...

Viram só, esse Maia é um escroto mesmo. Qualquer um, com vergonha na cara, depois de levar um baita xixi, como ele levou do Cristóvão, nunca mais aparecia por aqui.

Mas este fascista, que recebe da RBS para ficar trolando aqui, tomou um banhinho e voltou, claro, prá fazer o que os da sua laia fazem, semear cizânia.

Ô Cistovão, dá um geito nessa ameba!

Anônimo disse...

Pelo menos por aqui ninguém acredita é no Maia.

O Maia não fala nada da ilegalidade de um punhado de procuradores de "meia pataca" usar a instituição Ministério Público para enfiar as suas posições ideológicas para a sociedade. Nem no desavergonhado apoio da RBS a isto, e ao governo que mais foi denunciado por falcatruas que a história do Rio Grande do Sul jamais viu. E eles tentam fazer com que a sociedade não veja.

Ademais eles "esquecem" que as quatro pessoas mortas eram pistoleiros contratados para atacar os acampados. Nem o direito de defesa da vida, na "ideologia" deles, é permitido aos militantes.
Não existem explorados para eles. No "direito" deles só os exploradores tem direitos. E pistolagem não é crime é direito dos "exploradores".

Claudio Dode

Anônimo disse...

Que nojo desse maia, além de escroto, não tem vergonha na cara, depois de tudo que foi dito aqui neste blg e em outros onde ele insiste em fazer "o bom debate" como ele, cinicamente, tenta convencer os incautos, ainda assim ele vem com essa ladainha de que não acredita nisso ou naquilo, como se alguém aqui se interessasse pelo ele pensa, cai fora seu vendido!!!
Carmem

Anônimo disse...

Porque replicam os comentários dele? Ele e outros que o acompanham tem a função de tumultuar, um rebate pro outro, é evidente demais. Não sigam o "troll", comentem o assunto postado pelo blogueiro, é esta a função do link "comentários"! Ignorem o troll que é figura odiada em qualquer site de discussão. Ele faz uma coisa que é motivo de banimento em qualquer forum que é o "bump", replicar o assunto constantemente pegando pontos específicos e/ou PESSOAS específicas que são facilmente irritáveis! Não sigam o troll!

turquinho disse...

Concordo, não devemos colaborar com essas mentes obtusas e mau intencionadas da estirpe do Maia...a luta pela reforma agrária é a luta de todos que desejam uma sociedade mais justa e menos desigual...o MST cumpre o seu papel assim como todos aqueles que o apoiam...

Anônimo disse...

Galera,

Ao invés de vocês rirem ou ignorarem, quem mais tem motivos pra rir da polêmica, do interesse contraproducente e do confete que vocês jogam é o próprio Maia.

Desculpa, mas isso é fazer papel de palhaço.

Mais uma vez, está provado que a esquerda precisa aprender a ser mais pró-ativa e a gastar energia com coisas e pessoas com as quais realmente valha a pena se preocupar.

Não se sabe diferenciar bate-boca de debate e nem quando se deve calar ou ficar com a última palavra. A dificuldade de distinguir o timing desses procedimentos é um gol contra.

[]'s,
Hélio

Carlos Eduardo da Maia disse...

Eu não estou aqui para fazer cizânia, mas para somar, porque acredito num Brasil melhor e possível com a participação ativa de uma esquerda que tenha revisto seus dogmas. Infelizmente, a esquerda gaúcha, como disse o Hélio, perdeu o seu timing. Ou como disse o Marcos Nobre ontem na Folha, a esquerda tem que ter a capacidade de "fazer o combate de ideias no espaço público sem continuar a pressupor que seus pontos de partida seguem inquestionáveis. Convencer pessoas que já estão convencidas é puro conformismo."

Leio no Post que o MST tem 1.400 famílias acampadas em barracos de lonas pretas. O número é grande, mas não chega a ser expressivo considerando o contexto do Estado do Rio Grande do Sul. Uma pequena e sutil comparação, na Av. Bento Gonçalves em Porto Alegre, a Capa, o Banrisul e a Rodobens estão fazendo um empreendimento de vários prédios residenciais para 1.020 apartamentos de 2 e 3 dormitórios para abrigar a classe média ascendente. Só que essas 1.400 famílias do MST -- que é um pequeno grupo diante de um contexto maior -- quer impor uma agenda a toda a sociedade que vem sendo reiteradamente derrotada nas últimas eleições. Recentemente o governo Lula comprou terras do Southall -- sem alarde nem nada -- para assentar famílias. Por que o governo do PT não repete esse tipo de ato e assenta essas 1.400 famílias? Tem muito fazendeiro louco da vida para vender suas terras, é só fazer a oferta e o negócio está feito. Simples como água morna. Mas a esquerda gaúcha quer o confronto, porque acha irreal o consenso que deu certo em diversos lugares, como o Chile, a Espanha e Portugal. E que siga o debate de idéias.

Anônimo disse...

O PT, o MST e vários "movimentos" estão divulgando o patético e cínico ato. A Folha de São Paulo deveria distribuir aos presentes rapaduras, trazidas especialmente dos canaviais cubanos, onde reina a mais completa liberdade de expressão e onde tanto a rapadura quanto a ditadura são "até bem doces".

Anônimo disse...

Paraben$, M$T!

Anônimo disse...

É os fazendeiros de São Gabriel sempre quiseram o consenso. Mas era o consenso do Cel Mendes. E este não serve.

Se o MST não ocupar o latifundio, que é preguiçoso e por isso improdutivo, eles não entregam a rapadura.

Até o próprio Maia algum tempo atrás repetia a balela que não havia mais terras para reforma agrária no Rio Grande do Sul, mas quando as papeleiras ilegalmente começaram a comprar terras os latifundiarios prontamente entregaram. Questão de classe.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Enquanto isto o governo da Yeda segue matando os doentes do interior que tem de viajar a Porto Alegre para consultar, só pelos "investimentos e custeio" que ela tirou da saude(dos pobres) para fazer propaganda(e muita) do Deficit Zero. Quantas vidas foram jogadas fora (sem contar as dos onibus acidentados) para esta peça de marketing da destrambelhada.

Não é nem em ambulancia que são transportados os doentes, é em onibus, se ela continuar investindo em saude desta maneira o próximo passo vai ser o "pau de arara" que ela vai oferecer aos gauchos doentes.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Sr Claudio Dode, és um alienado, não sabes o que escreves. Não tem nada a ver com política estadual da saúde o fato dos munícipes terem que vir para a capital para obter atendimento médico especializado.

Anônimo disse...

O Anônimo, que não tem a dignidade de mostrar a cara, deve ser outro pago para atrapalhar a discussão.

Primeiro o pessoal que vem no onibus para Porto Alegre com o objetivo de obter atendimento médico, são nada mais nada menos que usuários do SERVIÇO PUBLICO DE SAUDE.

Em segundo lugar o fazem porque não tem atendimento no municipio ou região em que residem. Portanto eles são frutos do desmantelamento da saude feito pelo governo tucano pefelista da governadora. O processo é a cara da Yeda.

Antigamente chamavam isto de ambolanciaterapia, porque mandavam os pacientes em ambulâncias, agora devido ao descalabro da Saude pública estão vindo em onibus. A seguir este governo que hostliza os pobres, em breve estarão usando os caminhões dos boias frias, ou como chamam no nordeste os "pau de arara".

Alienado são os leitores do PRBS.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Segundo Rolf Hackbart, o Brasil tem 80 milhões de hectares destinados a assentamentos da reforma agrária. O Brasil tem uns 850 milhões de hectares. Logo, 10% (DEZ POR CENTO) do país foi convertido em assentamentos. Lamentavelmente a sociedade brasileira desconhece o que se produz e o que se faz com toda essa terra.
Minha questão é: ainda falta terra ou falta dotar estes agricultores de condições de produzir com qualidade? Mais: não faltaria ao MDA/Incra uma política mais séria para impedir as pilantragens que alguns fazens com seus lotes?
No RS, assentados vendem lotes a outros como se vendessem alface na feira, gerando concentração de terra no seio dos próprios assentamentos. Não seria um descontrole (aliás como tudo que envolve políticos neste país)?
Naturalmente algumas pessoas vão responder a este comentário com injúrias e ofensas.
Mas alguém contesta os fatos aqui narrados?
Faltou dizer ainda que o famigerado agronegócio ocupa 72 milhões de hectares de terra, pouco menAs do que os assentamentos.
ZéMané

Anônimo disse...

Até parece que esse negócio de ambulância-terapia começou com a posse da Yeda. Era assim no tempo do Brito, do Olívio, do Rigotto e assim será enquanto a militância política não tomar vergonha na cara. Parecem uma guerra de símios, com merda voando de ambos os lados, e ninguém assumindo que essa mazela gaúcha (e possivelmente nacional) é resultado de décadas de políticos demagogos e inoperantes.

ZéMané

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